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segunda-feira, 16 de junho de 2008

Saindo de nosso intinerário..


“A obrigação pode ser um embrulho adequado para o almoço, mas o amor pode resolver um pequeno bilhete de amor lá dentro"... O dever manda as crianças para a cama na hora certa, mas o amor dobra os cobertores e distribui beijos e abraços (inclusive nos adolescentes)... O dever fica ofendido quando não é atendido prontamente, mas o amor aprende a sorrir e produz a alegria de desempenhar as tarefas. A obrigação pode encher um copo de leite, mas com bastante freqüência, o amor adiciona um pouco de chocolate.”


Irmãos, essa descrição de amor é uma linda representação do modo como Cristo conduziu sua vida. Por muitas vezes, Ele foi além da obrigação e expressou o amor em ações. Ele saiu de se itinerário para servir – e creio que deseja que nós façamos o mesmo!

Jesus sempre dedicou seu tempo para fazer milagres, pois grande era, ou melhor, é o seu amor por nós. Foi por esse tal motivo que Ele veio – “para restaurar os contritos de coração e proclamar liberdade aos cativos” (Is 61.1). Mas quem restauraria o coração contrito de Jesus amados?! Com a morte do seu primo João Batista, o coração Dele estava cheio de tristeza e queria ficar sozinho. Apenas o Pai poderia consolar sua angustia esmagadora e suavizar seu cansaço, pois muito Ele fazia pelas pessoas. Ao termino do dia uma multidão o avistou e um de seus discípulos sugeriu o Jesus que mandassem aquele povo ir embora, mas Jesus disse não! “Irmãos, cansado Ele estava, triste e todos podiam notar a dor nos olhos de seu Mestre, mas Ele não hesitou em ajudar, pois foi possuído de íntima compaixão para com aquela multidão e curou seus enfermos” (Mt 14.4). Ele sobrepujou sua própria necessidade e amou aquelas pessoas. Fez o que pôde para ajudá-las. E, como se não fosse o bastante, providenciou o jantar para o povo faminto. Peixe e pão para cinco mil!

A palavra usada por Mateus para “compaixão” significa, nessa passagem, que Ele (Jesus) não atendeu o povo por obrigação; Ele o serviu porque sentiu sua aflição. Tão profunda e intensa era sua compaixão, que Jesus literalmente sentiu em suas entranhas. Ele deixou de lado sua ferida para que pudesse assimilar a dor do povo. Deixou de lado seus desejos para se tornar o único desejo da multidão. Abandonou sua “agenda” para que pudesse atender todas as necessidades daquelas pessoas.

Essa é a essência do ministério que sai do itinerário. Significa colocar de lado o seu “eu” e atingir a verdadeira compaixão, mas como Atingi-la? Nos doando pelo o outro de forma integral sem visar receber algo em troca! Ajudar, aliviar e dar reforço a um adulto ou a uma criança que só se faz com uma grande motivação que nasce da compaixão.

Será que estamos fazendo isso? Será que estamos servindo, ou esperando sermos servidos? Você esta disposto a fazer tudo o que tem que ser feito, dentro de seu itinerário, fora de seu itinerário, de todas as formas?

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